- O Memorando de Entendimento sobre as Condicionalidades de Política Económica, assinado entre o Governo Português e a União Europeia, o FMI e o BCE, em 3 de maio de 2011, foi elogiado por um grande número de políticos portugueses, economistas, e uma parte considerável do público, dos socialistas aos social-democratas e democratas-cristãos. O longo documento de 34 páginas foi declarado por muitos como um exercício incrível, uma análise aprofundada e detalhada, impondo medidas que reformariam a economia portuguesa, o Estado ou o sistema judicial, a fim de colocar o país no caminho certo e que nunca se repetisse um default no futuro. A primeira conferência de imprensa dos representantes da Troika, em 5 de maio de 2011, contou com a presença maciça da mídia, e recebeu grande atenção por um público confiante, ansioso por uma solução definitiva para os problemas económicos domésticos. Desde então, tudo mudou. Os representantes da Troika não aparecem nas conferências de imprensa ou sob os olhos do público como antes, e o número de políticos e economistas que ainda elogiam o seu papel foi reduzido para alguns obstinados na austeridade. Esta palestra argumenta que a popularidade inicial do Memorando da Troika é o resultado de uma percepção equivocada de longa data do potencial de crescimento de Portugal e da posição na Europa, que tem longas raízes na história. A análise da experiência Troika, no entanto, pode ser um contributo importante para uma melhor compreensão dos problemas enfrentados pela economia portuguesa no seio da União Europeia. Aqui.
2. "Os representantes da Troika não aparecem nas conferências de imprensa ou sob os olhos do público como antes". Relacione a proximidade física dos corpos com a proximidade social entre as pessoas:
a) no contexto da Troika;
b) imaginando como descobria num restaurante, se as pessoas que lá se encontram serão desconhecidos, amigos, familiares ou namorados.
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