16/10/2011

Rankings de Escolas

Constroem-se estatísticas e ordenam-se as escolas com base nas classificações de exame dos estudantes. Constroem-se gráficos coloridos que castigam sempre o interior relativamente ao litoral. Aparecem sempre as mesmas escolas no início e no fim das listas. E se fosse possível durante um ano os alunos das piores escolas irem estudar nas melhores, enquanto os das melhores estudariam nas piores. Como seriam os rankings desse ano? Afinal o que medem os rankings de escola?

1. Considera a classificação de exame um indicador pobre do trabalho dos alunos?

2. Comente a relação entre as médias de exame e a geografia. O local onde as pessoas residem dependente do seu poder de compra, reflectindo-se nas classificações escolares (observe o mapa).

3. Comente a lógica implícita no cálculo das escolas com notas de curso e de exame mais coerentes ou mais divergentes http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2058683&page=-1

4. Cláudia Sarrico refere que origem socioeconómica tem um efeito mais severo a Matemática que em Português. Porque será?

5. Do ponto de vista de Cláudia Sarrico não faz sentido criar rankings com base nas notas dos exames. Tente explicar porque é que os jornais não seguem o conselho da especialista.

6. Refira efeitos perversos dos rankings de escolas.

7. Que interesse tem a imagem que só mostra as escolas do Concelho de Sintra?

8. Enquadre este tipo de análises nas perspectivas sociológicas estudadas.

Leitura aconselhada
"Um Olhar sobre os Rankings"
(...) considero que esse tipo de avaliação não tem muito valor, já que se insere numa actual tendência internacional de procurar medir tudo - os comportamentos humanos, as sociedades, os desempenhos -, mas à qual falta uma base científica sustentável.
Ler mais?

Um estudo em 8 escolas dos Açores: composição social e expectativas escolares

Sem comentários:

Enviar um comentário