O processo de investigação científica em ciências sociais é exigente, e não se espera que os alunos ou professores do ensino secundário contribuam significativamente para o seu desenvolvimento.
A proposta de realização de trabalhos de investigação no 12º ano surge visando:
- aprender a gostar de Sociologia, ou seja, iniciar-se na aprendizagem do pensar sociológico;
- treinar a problematização e a crítica da sociedade que nos rodeia;
- conscencializar-se da necessidade de rigor científico que encaminha para a (re)construção das sociedades;
- experimentar a aplicação da pedagogia de projecto a um ou dois casos específicos.
Portanto os alunos são convidados a construir o pensamento sociológico, não sendo obrigados a conhecer a enorme diversidade de autores na área, mas deverão treinar a problematização e a crítica da sociedade e conscencializar-se da necessidade de rigor científico. Ora para problematizar e criticar a sociedade não adianta promover debates na aula, onde quando muito se assistiria a um mero confronto das representações de cada um. Estudar Sociologia significa ter a humildade de ler os que já escreveram sobre os temas que nos interessam, destacando os autores mais credenciados. Podemos dispensar a consulta do citation índex, utilizando simplesmente com maior frequência os sites institucionais das faculdades que leccionam Sociologia, as suas revistas e/ou publicações, bem como a restante informação disponibilizada por diversas organizações ou eventos onde trabalham sociólogos.
Ler o que os outros escreveram é ter humildade para não querer inventar a roda.
Atribuir aos outros o que os outros escreveram é participar no processo de problematização e crítica da sociedade, oferecendo aos nossos leitores pistas para seguirem e refazerem a sua leitura dos nossos textos. Para que as referências possam ser facilmente seguidas já se indicou num post anterior, que além de toda a bibliografia utilizada ser indicada no final do trabalho, ao longo do texto também deverá ser utilizado o sistema “autor-data” ao longo dos textos.
Citar não diminui os trabalhos, pelo contrário acrescenta-lhes valor na medida em que revela trabalho de pesquisa e reconstrução.
São de todo indesejáveis situações como a ilustrada abaixo, porque o trabalho apresentado revela blocos de texto provenientes de sites não referenciados. Ou seja, foi apresentado como legítimo, trabalho que não o é porque resultou de mero copy/paste.
Trabalho apresentado
A educação formal pode ser resumida como aquela que está presente no ensino escolar institucionalizado, cronologicamente gradual e hierarquicamente estruturado, tem objectivos claros e específicos e é representada principalmente pelas escolas e universidades.
A educação informal é o que qualquer pessoa adquire e acumula conhecimentos, através de experiência diária em casa, no trabalho e no lazer.
Site não referenciado
http://animarparaeducar.blogspot.com/2007/03/educao-formal-no-formal-e-informal.html
A educação formal pode ser resumida como aquela que está presente no ensino escolar institucionalizado, cronologicamente gradual e hierarquicamente estruturado, (…)
A educação formal tem objectivos claros e específicos e é representada principalmente pelas escolas e universidades.
a informal como aquela na qual qualquer pessoa adquire e acumula conhecimentos, através de experiência diária em casa, no trabalho e no lazer.
Amostra do Relatório EPHORUS
Se depois de cada bloco de texto indicar a respectiva referência, nunca poderá ser acusado de plágio.
Recorde-se de que “Copiar de uma pessoa é plágio. Copiar de várias é... pesquisa”. Blogue de Apoio ao Economia X
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